A reabilitação cardiopulmonar é um conjunto de práticas e exercícios que ajudam na recuperação de pacientes que tenham doenças crônicas pulmonares ou passaram por algum tipo de doença que acometeu os órgãos.
O objetivo dessa reabilitação é:
Ou seja, esse é um método que busca melhorar a qualidade de vida do paciente, promover a saúde e o bem estar por meio de um processo não invasivo e controlar os riscos de novas crises ou de piora da doença.
A reabilitação pulmonar deve ser indicada pelo médico responsável, de acordo com as particularidades de cada paciente.
No geral, a reabilitação cardiopulmonar é indicada para os casos de:
Além disso, a reabilitação cardiopulmonar pode servir como recuperação após um procedimento cirúrgico feito nas áreas cardiovasculares e no pulmão. Alguns casos onde a reabilitação é indicada são:
Por outro lado, em algumas situações a reabilitação cardiopulmonar não é indicada. É o caso de pacientes com condições cardiológicas não controladas, que limitem a prática de exercícios e pacientes com condições ortopédicas e neurológicas que reduzem a mobilidade ou as possibilidades de executar o que é proposto.
Antes de começar a reabilitação, o paciente é analisado para determinar qual o grau de sua doença, e o nível de risco. Para determinar esses fatores, são utilizados exames como o de sangue e físico e o histórico médico do paciente.
Depois, as atividades são prescritas de maneira personalizada e algumas metas são traçadas para o paciente alcançar até o final de suas sessões de reabilitação. Geralmente, a duração do programa é de 3 meses, sendo 36 sessões. Essa duração, porém, depende do local onde o programa será feito.
A reabilitação cardiopulmonar pode ser composta de:
Assim como a duração, dependendo do lugar onde é feito, os processos podem ser diferenciados.
Depois de finalizar as sessões, o paciente é analisado novamente e pode continuar com a reabilitação pulmonar ou receber alta médica.
A COVID-19 por si só já danifica parte do pulmão dos pacientes. Em casos mais graves, com hospitalização prolongada, a saúde pode ser prejudicada de maneira mais expressiva, causando alterações pulmonares, cardiovasculares, musculares e até cognitivas.
É indicado que a reabilitação cardiopulmonar comece na internação, de forma individualizada e gradual. Depois da alta hospitalar, é indicado continuar com a reabilitação, com o objetivo de amenizar e até reverter os efeitos negativos causados pela doença.
Tanto nos casos de COVID-19 quanto nos casos de outras doenças, os pacientes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, que pode contar com um pneumologista, cardiologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, além de profissionais de enfermagem.
Se você conhece alguém que tenha doenças pulmonares ou cardiovasculares, compartilhe esse texto com ela! Dessa forma, ela poderá ter uma vida melhor e com menos crises da doença.